O presidente George Walker Bush pediu hoje ajuda aos aliados europeus para reforçar as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão: "Quero ver uma ofensiva da Otan no Afeganistão, e não uma ofensiva dos talebã", declarou o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca.
A expectativa é que a milícia dos Talebã (estudantes), que governou o Afeganistão de 1996 a 2001, lance uma ofensiva na primavera do Hemisfério Norte. Bush quer se antecipar ao inimigo.
Um dia depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, os países da OTAN invocaram o artigo 5 da carta da instituição, que considera um ataque contra qualquer país-membro um ataque contra todos, deram solidariedade aos EUA e ofereceram suas Forças Armadas.
O problema é que depois do Afeganistão Bush invadiu o Iraque, sem o apoio da comunidade internacional. Agora aliados europeus como a França e a Alemanha, que se opuseram à guerra no Iraque, não querem se associar ao esforço de guerra dos EUA no Afeganistão com medo de retaliações e ataques terroristas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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