Quando o presidente George Walker Bush preparava a guerra no Iraque, em 2002, ao discursar na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas, advertiu que a instituição corria o risco de se tornar irrelevante se não fosse capaz de enfrentar os desafios de segurança do século 21 como as armas de destruição em massa. Na época, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o teria alertado que logo ele poderia precisar da ONU.
Na opinião de Foreign Policy, o oitavo vencedor na Guerra do Iraque foi a Organização das Nações Unidas.
“As ilusões de um poder invencível pereceram na areia da Mesopotâmia”, diz a revista. Os EUA, como superpotência com interesses globais, não podem se desengajar do mundo.
A ONU é a única instituição que dá legitimidade ao uso da força nas relações internacionais. Se não tem sido capaz de evitar a guerra, porque o poder de fato está nas mãos dos países-membros, especialmente os mais poderosos, é indispensável na construção da paz.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário