Na sua maior queda em 10 anos, as ações da Bolsa de Valores de Xangai, na China, perderam hoje em média quase 9%, equivalentes a uma perda de US$ 140 bilhões, abalando os mercados financeiros no mundo inteiro, sobretudo em países emergentes.
É a primeira vez que a China derruba os mercados internacionais. A Bolsa de Nova Iorque caiu 416 pontos (3,3%). A Bolsa de São Paulo perdeu 6,63%, sua maior baixa desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
A queda foi atribuída a medidas que o governo comunista chinês estaria preparando para conter a especulação e reduzir a volatilidade de seu mercado de capitais. Mas o maior temor é de uma forte desaceleração da economia mundial.
Em outro sinal preocupante, as ordens de bens duráveis caíram 7,8% em janeiro nos Estados Unidos, um indício de fraqueza da maior economia do mundo, no momento em que Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano, afirma que o atual ciclo de expansão nos EUA chegou ao fim. Mas a venda de imóveis residenciais cresceu 3% em janeiro, maior aumento percentual em dois anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário