terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Botnia pediu retirada de soldados uruguaios

Em mais um lance da guerra das papeleiras, o conflito entre Argentina e Uruguai pela instalação de duas fábricas de papel e celulose do lado oriental (uruguaio) do Rio Uruguai, a ministra da Defesa uruguaia, Azucena Berrutti, confirmou ontem que os soldados que protegiam uma das fábricas, em Fray Bentos, no foco da crise, foram retirados a pedido da empresa finlandesa Botnia, que não "considera necessária" a custódia.

A decisão de mandar o Exército proteger a fábrica fora do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que considera o investimento estrangeiro, de mais de US$ 2 bilhões, equivalente a 15% do produto interno bruto uruguaio.

Seu colega argentino, Néstor Kirchner, rejeitou a mediação do Brasil e do Mercosul, preferindo apelar para o rei Juan Carlos II, da Espanha, a antiga potência colonial. O conflito é mais um sintoma da desintegração latino-americana.

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