Quando um tribunal do júri do condado de São Luís, no estado do Missouri, decidiu na semana passada não processar criminalmente o policial branco Darren Wilson, que matara Michael Brown, um jovem negro desarmado, em 3 de agosto de 2014, a revista inglesa The Economist afirmou que os Estados Unidos haviam mudado e que isso não se repetiria numa grande cidade. Mas aconteceu em Nova York.
Ontem, um júri popular do aristocrático bairro de Staten Island decidiu não denunciar criminalmente o policial Daniel Pantaleo, que sufocou com um golpe de luta chamado de gravata Eric Garner, um negro asmático de 43 anos que tinha cometido um crime menor: vender cigarros avulsos sem pagar imposto.
Se Brown era suspeito de roubar cigarros e ameaçar um policial que alegou ter agido em legítima defesa, Garner estava cercado e imobilizado por seis policiais.
Nos dois casos, os parentes e amigos das vítimas esperavam que os policiais fossem ao menos levados a um julgamento público. O Departamento da Justiça está examinando os casos para ver se houve crimes federais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Os policiais devem agir sempre formalmente, mas sempre entra em conflito com o gingado dos negros e o machismo dos latinos, e com policiais brancos ( WASP ) que não entendem que existe mais coisas entre o jogo de policia e ladrão acaba nisso.
Postar um comentário