Ruanda, um pequeno país do Centro da África, lembra hoje o início do genocídio de pelo menos 800 mil pessoas em 100 dias, em 1994. A França, acusada de acobertar os massacres cometidos por milícias da maioria étnica hutu, foi excluída das rememorações pelo presidente Paul Kagame.
Na época, diante da omissão das Nações Unidas por veto dos Estados Unidos, traumatizados pelo fracasso da intervenção militar contra a fome na Somália, a França lançou a Operação Turquesa. Como era aliada do governo hutu deposto pela Frente Patriótica de Ruanda, foi acusada de proteger a fuga dos genocidas.
Cerca de 150 mil são suspeitas de terem cometido crimes no último genocídio do trágico século 20.
Ao participar de solenidas em Kigali, o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, observou um renascimento do orgulho nacional pela reconstrução do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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