Com cerca de 45% da votação global, a União Cívica Húngara (Fidesz), partido do primeiro-ministro direitista Viktor Orbán, ganhou as eleições parlamentares realizadas ontem na Hungria, superando a aliança de esquerda, que ficou com 26%, e o partido de ultradireita Jobbik, racista e antissemita, com 21%.
Mesmo com o resultado inferior aos 53% das eleições de 2010, a Fidesz deve ter 133 dos 199 deputados do Parlamento. O resultado oficial sai ainda hoje.
Ao crescer de 16% para 21%, o Jobbik se consolida como maior partido de extrema direita da Europa, onde a crise econômica fortaleceu os neofascistas, como mostrou, entre outras eleições, o avanço da Frente Nacional nas eleições municipais na França.
Os observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) criticaram as mudanças na legislação eleitoral e uma cobertura jornalística tendenciosa dos meios de comunicação para favorecer o partido do governo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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