Para tentar estimular a recuperacão da economia da Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu hoje sua taxa básica de juros de 1% para 0,75% ao ano, novo recorde histórico de baixa. O Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica em 0,5% ao ano, mas anunciou a compra de ttítulos públicos para jogar mais 50 bilhões de libras (R$ 165 bilhões) em circulação.
Pouco menos de uma hora antes do BCE, o Banco Popular da China tinha cortado sua taxa básica para emprestar aos bancos em 0,31 ponto percentual para 6% ao ano, a partir de amanhã. Foi o segundo corte em menos de um mês. O banco central chinês baixou seus juros pela primeira vez em três anos no dia 8 de junho de 2012.
Na próxima semana, a China divulga o resultado do produto interno bruto no segundo semestre. O regime comunista chinês costuma agir preventivamente, tomando medidas para tentar acalmar o mercado antes de revelar dados ruins.
"Não houve qualquer coordenação além da troca normal de informações sobre a situação do ciclo econômico... da economia... e da demanda global", declarou o presidente do BCE, Mario Draghi. "O crescimento econômico continua fraco, com uma grande incerteza pesando sobre a confiança".
O Banco da Inglaterra vai imprimir dinheiro novo para comprar títulos da dívida pública do Reino Unido no valor de 50 bilhões de libras. Elevou assim para 375 bilhões de libras (R$ 1,237 trilhão) o total gasto no programa de alívio quantitativo. Seu objetivo é baixar ainda mais a taxa real de juros colocando mais dinheiro em circulação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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