Em resposta às duras sanções econômicas impostas desde ontem pela Europa por causa de seu programa nuclear, o Irã anunciou um teste de mísseis de três dias e ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, entrada do Golfo Pérsico, por onde passam em média cerca de 16 milhões de barris por dia, 20% do petróleo consumido hoje no mundo.
Por força de uma lei do Majlis, o Parlamento do Irã, os militares devem bloquear a saída do Golfo Pérsico de todo navio petroleiro com destino aos países que pararam de comprar petróleo iraniano em razão do embargo adotado pela União Europeia.
As sanções foram adotadas depois do fracasso da última rodada de negociações entre as cinco grandes potências com poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Alemanha com o Irã para tentar convencer a república islâmica a suspender o enriquecimento de urânio e abrir suas instalações nucleares a inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O objetivo é evitar que o país desenvolva armas atômicas.
Os Estados Unidos já advertiram que não vão tolerar o fechamento do estreito, lembra o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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