O saldo entre empregos criados e destruídos no mês passado nos Estados Unidos ficou em torno de 80 mil, informou hoje o Departamento do Trabalho. É uma quantidade insuficiente para melhorar a situação de um mercado de trabalho com 13 milhões parados.
Nos últimos três meses, os EUA tiveram um ganho de apenas 225 mil empregos, menos do que em janeiro. Foi o pior trimestre para o mercado de trabalho americano desde 2010.
A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 8,2%, complicando a reeleição do presidente Barack Obama. Ele admitiu que a recuperação está sendo lenta demais.
Embora o candidato republicano, o ex-governador Mitt Romney, não prometa nada melhor do que as políticas conservadoras do governo George W. Bush, insiste em que a situação poderia estar melhor, ignorando o passivo da crise deixada pela última administração de seu partido.
No pós-guerra, nenhum presidente americano se reelegeu com desemprego acima de 7,2% no dia da eleição, que neste ano será em 6 de novembro. É improvável que o mercado de trabalho melhore muito até lá, observa o jornal The New York Times.
O relatório de emprego ruim e o aumento para quase 7% nas taxas de juros pagas pelos títulos da dívida pública da Espanha fizeram os investidores fugir do mercado de ações, derrubando as bolsas de valores no mundo inteiro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário