LONDRES - Depois de ser declarado inapto para presidir uma companhia transnacional, o magnata da mídia Rupert Murdoch, um australiano naturalizado americano, deixou hoje a direção de seus jornais britânicos, abalados pelo Grampogate, o escândalo em que jornalistas fizeram escuta telefônica clandestina de políticos, celebridades, membros da família real e até mesmo de cidadãos comuns.
Em memorando, a empresa News Corporation comunicou que seu fundador não vai mais participar da direção dos jornais The Sun, The Times e The Sunday Times. O tabloide dominical do grupo, News of the World, parou de circular há um ano por causa do escândalo.
Havia muita especulação de que Murdoch poderia vender seus jornais britânicos. No mês passado, ele anunciou a divisão do grupo avaliado em US$ 53 bilhões entre as empresas jornalísticas e as televisões, informa a agência de notícias Reuters.
O escândalo de escuta clandestina abalou seus planos de assumir todo o controle acionário da Sky TV, maior televisão por assinatura do Reino Unido e principal fonte de renda do grupo no país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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