O congelamentos dos sensores de velocidade, o desligamento automático do computador de bordo e a incapacidade dos copilotos de controlar o Airbus 330 da companhia aérea francesa Air France nestas condições foram responsáveis pela queda do voo 447, que fazia a rota Rio-Paris, em 31 de maio de 2009, concluiu a investigação oficial das autoridades da Franca, anunciada hoje.
Todos os 228 passageiros morreram quando o avião afundou no Oceano Atlântico. A descoberta, no ano passado, das caixas-pretas com os registros sobre o voo levou a finalização do inquérito.
Suas conclusões finais divide a responsabilidade entre os fabricantes do Airbus, que ignoraram advertências sobre problemas anteriores com as sondas medidoras da velocidade do avião, a falta de treinamento dos pilotos pela companhia aérea para enfrentar emergências como o desligamento do computador de bordo, e a incapacidade dos pilotos de entender o que estava acontecendo.
Quando a tripulação não conseguiu mais saber qual a velocidade e a altitude do Airbus, o copiloto mais jovem insistiu em empinar o nariz do voo, elevando-o para uma altitude ainda maior, onde o ar mais rarefeito foi incapaz de consultar o aparelho.
A aeronave foi perdendo a altitude até mergulhar no mar. Só no último momento, o copiloto mais velho se deu conta da tragédia prestes a acontecer. Era tarde demais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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