A viúva do líder histórico da Organização para a Libertação para a Palestina, Suha Arafat, pediu a exumação dos restos mortais do marido, depois que uma investigação de nove meses da TV árabe Al Jazira indicou que Yasser Arafat pode ter sido envenenado com polônio radioativo.
Oito anos depois, a morte de Arafat, em 11 de novembro de 2004 ainda é um mistério. Ele foi levado da sede da Autoridade Nacional Palestina em Ramalá, na Cisjordânia, cercada pelo Exército de Israel, até um hospital militar em Paris, onde os médicos não detectaram nenhum tipo de veneno.
Houve rumores de que ele teria câncer, cirrose hepática ou até mesmo aids. Agora, Al Jazira descobriu que Arafat estava são e ficou doente subitamente em 12 de outubro de 2004. Mais grave ainda, exames de laboratório revelaram níveis anormais de polônio em vários objetos pessoais do líder palestino dados por sua mulher: suas roupas, sua escova de dentes e seu famoso turbante.
As análises do Instituto de Radiofísica de Lausanne, na Suíça, indicam que seu corpo tinha uma alta quantidade de polônio radioativo na hora da morte. Esse mesmo elemento foi usado para matar o ex-agente russo Alexander Litvinenko, em Londres, em novembro de 2006.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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