Diante de novos indícios de envenenamento, a Autoridade Nacional Palestina concordou hoje em exumar os restos mortais de seu líder histórico, Yasser Arafat, a pedido da viúva, Suha Arafat. Exames de objetos pessoais de Arafat mostraram níveis elevados de polônio-210, um elemento radioativo usado como arma por alguns serviços secretos com domínio da tecnologia nuclear.
Uma investigação de nove meses da televisão árabe especializada em notícias Al Jazira realimentou as teorias conspiratórias que culpam Israel pela doença fulminante que se abateu sobre Arafat em 12 de outubro de 2004 e o matou em 11 de novembro daquele ano num hospital militar de Paris. Mas os boletins médicos não apontam sintomas de envenenamento por radiação.
O porta-voz do Instituto de Radiologia de Lausanne, na Suíça, Darcy Christen, declarou uma certa surpresa com a reação à notícia, dizendo serem necessários exames complementares para confirmar qualquer suspeita, informa o jornal liberal israelense Haaretz.
Em 2005, o mesmo jornal informou que Arafat teria sido envenenado durante o jantar, em 12 de outubro de 2004.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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