quinta-feira, 26 de julho de 2012

Colas têm agente cancerígeno mas não na Califórnia

LONDRES - A Coca-Cola vendida na Califórnia, nos Estados Unidos tem hoje muito pouco da substância cancerígena 4-metilimidazol (4-MI), usada para dar a cor caramelo, mas as colas vendidas no resto do mundo contêm níveis alarmantes, adverte uma pesquisa do diretor executivo do Centro para a Ciência de Interesse Público, Michael Jacobson.

O governo da Califórnia exige uma advertência no rótulo de qualquer produto que leve uma pessoa a ingerir mais de 30 microgramas de 4-MI por dia, o que é capaz de causar câncer em uma de cada 100 mil pessoas. Como a Coca-Cola não quis colocar um alerta desses no séu rótulo, reduziu a quantidade da substância cancerígena, mas só na Califórnia.

"Agora que sabemos que é possível eliminar quase totalmente este carcinogênico, não há desculpa para a Coca-Cola e outros fabricantes de colas não fazerem isso no mundo inteiro, e não apenas na Califórnia", desafiou Jacobson.

A pesquisa foi divulgada pela revista científica International Journal of Occupation and Environmental Health.

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