Diante da ameaça do Irã de fechar o Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto do petróleo consumido no mundo, cerca de 16 milhões de barris, os Estados Unidos mandaram para o Golfo Pérsico um antigo navio de transporte da Marinha convertido numa plataforma ou base militar flutante, reforçando sua presença militar no Oriente Médio.
O Ponce é mais um exemplo do modo americano de fazer a guerra. Sua primeira missão deve ser defensiva e discreta, informa o jornal The New York Times.
A base flutuante deve ser usada para varredura de minas na entrada do golfo. Será uma plataforma para decolagem de helicópteros, uma base para mergulhadores e um ponto de apoio para navios antiminas, fornecendo-lhes combustível e serviços de manutenção.
Com o fracasso das últimas negociações entre as cinco grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Alemanha e o Irã para evitar que a república islâmica desenvolva armas nucleares, a União Europeia adotou sanções econômicas mais duras. O governo de Teerã ameaçou retaliar.
O conflito na Síria, onde o ditador Bachar Assad, principal aliado árabe do regime fundamentalista iraniano, está sob intensa pressão dos rebeldes, agrava ainda mais a tensão. Como de costume, o Irã e seus aliados põem a culpa de tudo o que acontece de ruim no Oriente Médio aos Estados Unidos e a Israel.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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