quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Mortande no Iraque aumenta pressão sobre Bush

Com pelo menos mais 47 mortes registradas ontem na guerra do Iraque, cresce a pressão sobre o presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush. Os dois presidentes do Grupo de Estudos sobre o Iraque, uma comissão bipartidária que propôs alternativa à fracassa estratégia de Bush, insistiram na abertura de um diálogo com a Síria, de onde viriam homens e armas para a 'guerra santa' e para a insurgência sunita.

Ao depor na Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA, o ex-secretário de Estado (no governo do pai de Bush) James Baker declarou que o diálogo com a Síria poderia levar o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) a reconhecer Israel, facilitando a paz no Oriente Médio, e cortar o suprimento de armas à milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus).

O co-presidente do grupo de estudos, o ex-deputado democrata Lee Hamilton, observou que a Síria deu vários sinais de que deseja negociar.

Em Ancara, na Turquia, o ministro do Exterior da Síria, Walid al-Moallem, defendeu "a integridade territorial, a soberania e a independência do Iraque", e apelou aos outros países da região a fazer o mesmo. Ele descreveu os problemas de segurança em Bagdá como uma ameaça para todo o Oriente Médio: "O estabelecimento de segurança e estabilidade é vital para todos os países da região".

Nenhum comentário: