A Coréia do Norte exige 500 mil toneladas de petróleo por ano para abandonar seu programa nuclear, revela o jornal japonês Asahi Shimbun, citando como fontes especialistas americanos que visitaram o país a convite do governo de Pionguiangue. O regime stalinista norte-coreano alega que este foi o compromisso assumido pelos Estados Unidos no acordo de 1994.
Além de fornecer petróleo para que a Coréia do Norte não precise de energia nuclear, os EUA ficaram de construir dois reatores de água leve para substituir os reatores de grafite, que podem ser usados para fabricar plutônio, elemento artificial usado em bombas atômicas, como em Nagasaque, no Japão, destruída em 9 de agosto de 1945, três dias depois da bomba de Hiroxima.
O regime norte-coreano exige ainda ser retirado da lista do Departamento de Estado americano dos países que apóiam o terrorismo e o fim das sanções financeiras aplicadas desde novembro de 2005, quando os EUA acusaram Pionguiangue de derramar dólares falsos no mercado internacional.
Nesta quinta, as negociações de seis partes (EUA, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão e Rússia) serão retomadas em Beijim. Será uma oportunidade para ver se Pionguiangue quer negociar para valer. É mais provável que continue com seu jogo de alternar propostas de concessões com rupturas do diálogo acompanhadas de ameaças e até de testes nucleares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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