A Argentina e a Venezuela foram os países latino-americanos com maiores retrocessos na luta contra a pobreza nos últimos 15, de acordo com um estudo da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), órgão das Nações Unidas, revelado no sábado. De 17 países, foram os únicos que não progrediram rumo à erradicação da pobreza prevista nas Metas do Milênio da ONU.
O Brasil ficou bem melhor. Chile e Uruguai revelaram progressos da ordem de 100%; o Brasil, de 90%; o México, de 83%; e o Equador, de 67%. Já na Venezuela, houve um retrocesso de 59% e, na Argentina, de 44%.
"A Argentina e a Venezuela sofreram retrocessos marcados por causa de importantes crises econômicas; no entanto, as últimas medições nacionais de pobreza indicam recuperações significativas", diz o relatório.
Em termos regionais, a Cepal assinala que, se houve uma acentuada redução da pobreza em termos relativos, o aumento da população fez com o que o número total de pobres permanecesse estável.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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