O índice de preços ao produtor (atacado) caiu no mês passado, aliviando as pressões inflacionárias nos Estados Unidos. A queda foi de 1,6%. O núcleo da inflação no atacado, excluídos os preços de remédios e alimentos, caiu 0,9%, na maior baixa desde agosto de 1993.
Em outro sinal de desaceleração da maior economia do mundo, as vendas no varejo caíram 0,2% em outubro, depois de uma baixa de 0,8% em setembro. Só subiram em dois dos últimos seis meses. Nos últimos 12 meses, a alta é de 4,5%, a menor em termos nominais em mais de dois anos.
A queda é atribuída à redução nos preços da gasolina, que caíram 6% em outubro, depois de diminuírem 11,1% em setembro. Se for só isto, não indica uma tendência deflacionária. Mas estes números apontam para um corte na taxa básica de juros da economia americana, hoje em 5,25% ao ano.
O possível corte nos juros animou o mercado financeiro. A Bolsa de Nova Iorque fechou em alta de 86,13 pontos ou 0,7%, no fechamento recorde de 12.281,01.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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