segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Blair pede ajuda a Síria e Irã no Iraque

Ao anunciar hoje uma nova estratégia para o Oriente Médio, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, tentando salvar sua biografia, manchada pela ocupação do Iraque, pediu o apoio da Síria e do Irã, os maiores inimigos dos Estados Unidos na região, para conquistar a paz no Iraque, no Líbano e na Palestina. Ele advertiu o Irã para que coopere ou enfrente o isolamento internacional.

"Oferecemos ao Irã uma clara opção estratégica. Eles ajudam no processo de paz no Oriente Médio, em vez de atrapalhá-lo. Eles param de apoiar o terrorismo no Líbano e no Iraque. Eles cumprem suas obrigações Internacionais. Neste caso, uma nova parceria é possível. Alternativamente, eles devem encarar as conseqüências: o isolamento", ameaçou Blair.

Em Washington, o presidente George W. Bush disse que os EUA mantêm relações diplomáticas com a Síria e tem um embaixador em Damasco: "Gostaria de ver a Síria desempenhando um papel mais positivo em direção à paz" mas considerou o Irã "uma ameaça à paz mundial".

O embaixador sírio em Washington, Imad Moustapha, aplaudiu a iniciativa de Blair, dizendo que há muito tempo seu país procura o diálogo com os EUA.

Mais de 70 pessoas foram mortas ontem e hoje no Iraque em casos claramente documentados.

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