O presidente George Walker Bush recebe hoje ativistas conservadores na Casa Branca para apoiar uma emenda constitucional declarando que o casamento é a união de um homem e uma mulher, o que proibiria o casamento de homossexuais.
Durante a campanha para sua reeleição em 2004, Bush explorou a questão. Em vários estados houve plebiscitos sobre o tema. Isto mobilizou o eleitorado conservador que reelegeu Bush e manteve a maioria conservadora na Câmara e no Senado. Mas um discurso no fim de semana foi a primeira vez em que o presidente dos Estados Unidos voltou a falar na questão abertamente.
Nesta segunda-feira, o Senado começa a discutir a emenda que define o casamento como a união de um homem e uma mulher. Mas dificilmente, na votação prevista para quarta-feira, terá os 67 votos ou dois terços necessários para aprovação de uma emenda constitucional no Senado dos EUA.
Bush voltou a tocar no assunto no seu programa de rádio dos sábados, quando descreveu o casamento como "a mais importante e duradoura instituição humana", que não pode "ser separada de suas raízes naturais, culturais e religiosas sem enfraquecer sua boa influência na sociedade".
A retomada do assunto faria parte da estratégia de campanha para as eleições intermediárias de 7 de novembro traçada pelo subchefe da Casa Civil da Casa Branca para política eleitoral, Karl Rove, considerado o principal marqueteiro de Bush.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
É uma jogada para mobilizar o eleitorado conservador para as eleições de 7 de novembro, quando os republicanos correm o risco de perder a maioria no Congresso.
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