segunda-feira, 12 de junho de 2006

EUA dizem que bombardeio matou Zarkawi

A autópsia realizada por médicos militares americanos concluiu que o terrorista mais procurado do Iraque, o jordaniano Abu Mussab al-Zarkawi, líder d'al Caeda no país, morreu em conseqüência do bombardeio aéreo e não de tiros nem de espancamento, como informaram dois jornais dominicais britânicos. "Não há indícios de lesões por armas de fogo", declarou o coronel médico Steve Jones.

O guia espiritual de Zarkawi, xeque Abdul Rahman, teria morrido instantaneamente. Mas o líder terrorista teria sobrevivido 52 minutos, morrendo por causa dos ferimentos provocados pelas bombas, especialmente nos pulmões. Outras quatro pessoas morreram no ataque. Duas bombas de 227 quilos foram jogadas na casa onde Zarkawi estava escondido, perto da cidade de Bacuba.

Nos Estados Unidos, o presidente George W. Bush reuniu seu Conselho de Guerra na casa de campo de Camp David para avaliar as opções para enfrentar a violência no Iraque e apoiar o governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. Participaram o vice-presidente Dick Cheney; o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld; a secretária de Estado, Condoleezza Rice; o diretor nacional de inteligência, John Negroponte; o diretor-geral da CIA (Agência Central de Inteligência), brigadeiro Michael Hayden; o assessor de Segurança Nacional, Stephen Hadley, e o chefe da Casa Civil da Casa Branca. Eles receberam as últimas informações do Iraque por videoconferência do geneal George Casey, comandante das forças americanas no país, e do embaixador americano em Bagdá, Zalmay Khalilzad.

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