Entre várias ações para vingar a morte de seu líder no Iraque, Abu Mussab al-Zarkawi, em 7 de junho, a rede terrorista Al Caeda seqüestrou dois soldados dos Estados Unidos e quatro diplomatas da Rússia. Está exigindo que a Rússia retire suas tropas da república rebelde da Chechênia dentro de 48 horas e liberte todos os muçulmanos detidos.
O governo iraquiano e as forças da coalizão liderada pelos EUA lançaram uma megaoperação de busca com 8 mil homens no Sul de Bagdá, onde os soldados foram seqüestrados depois de um ataque contra um posto de controle no sábado. Al Caeda prometeu “dar mais detalhes sobre o incidente” com os americanos desaparecidos nos próximos dias.
Em outro comunicado, Al Caeda exigiu a retirada russa da Chechênia mas não fez ameaças sobre o que pretende fazer se a Rússia não aceitar a imposição, que obviamente não pode aceitar. Acrescentou que, embora a Rússia tenha sido contra a invasão do Iraque no Conselho de Segurança das Nações Unidas, errou ao “enviar diplomatas ao Iraque para apoiar a cruzada liderada pelos EUA”.
No bairro de Waziria, na capital iraquiana, quatro pessoas morreram e outras oito ficaram feridas com a explosão de um carro-bomba cujo alvo era uma patrulha do Exército iraquiano. Outro carro-bomba visou uma delegacia de policia no Oeste de Bagdá, matando três pessoas.
Na cidade da Mahmoudia, três pessoas foram mortas e outras 23 feridas com a explosão de uma bomba num mercado de rua movimentado.
Apesar da violência endêmica, o primeiro-ministro Nuri al-Maliki anunciou hoje que suas forças de segurança assumirão o controle da província mais ao sul do país, Al Muthana, atualmente sobre controle britânico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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