Numa megaoperação contra a violência e o terrorismo, o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, colocou hoje quase 50 mil soldados e policiais nas ruas de Bagdá. Ao mesmo tempo, prometeu anistia para os rebeldes que entregarem as armas e se integrarem ao processo político.
Em Washington, ao voltar de uma visita-surpresa para discutir o controle da violência com o novo chefe de governo do Iraque, o presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, disse que são 26 mil soldados e 23 mil policiais iraquianos, apoiados por 7,2 mil soldados americanos. "Ele tem um plano. O sucesso depende dos iraquianos", observou Bush.
"O único objetivo é proteger a vida", declarou o primeiro-ministro iraquiano. "Só vamos atacar áreas que sejam antros de terroristas", respeitando grupos étnicos e religiosos, prometeu. Maliki espera que sua megaoperação estimule a volta para casa de dezenas de milhares de pessoas que fugiram de suas casas temendo a violência, sobretudo entre xiitas e sunitas.
Mesmo assim, no Norte de Bagdá, um carro-bomba que tinha como alvo uma patrulha policial, matando duas pessoas e ferindo outras sete.
O novo ministro da Defesa, Abdel-Kader Mohammed Jassem, disse que 80% dos ataques são dirigidos contra civis, 15% contra as forças de segurança do Iraque e 5% contra as tropas estrangeiras.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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