O desafio dos líderes é lidar com as incertezas e o maior desafio de todos é fazer isto como comandante militar. Além de tomar decisões que podem significar a morte de seus colegas, ele opera no ambiente mais incerto de todos: a guerra.
Este foi o tema da primeira de três palestras que um dos mais remonados especialistas em estratégia e guerras pós-modernas, o professor Martin van Creveld, da Universidade Hebraica de Jerusalém, faz esta semana na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro: o comando na guerra.
“A essência do comando, que é lidar com a incerteza, não mudou com o progresso tecnológico”, observa Van Creveld.
Há três maneiras de exercer a liderança, comentou o palestrante:
• Punição: os subordinados seguem ordens porque têm medo da punição. Para o imperador Frederico, o Grande, da Prússia, os soldados deveriam temer mais seus oficiais superiores do que o inimigo.
• Recompensa: promoções, honrarias, vantagens financeiras. Platão disse que quem tem sucesso na guerra deve beijar e ser beijado. Napoleão também prometia muito a seus soldados.
• Exemplo: a liderança se faz pelo exemplo, pela honra, pela vergonha de fracassar diante de seus camaradas.
Numa era em que a guerra vai se tornando cada vez mais obsoleta por causa da possibilidade de destruição total com armas nucleares, as qualidades dos comandantes militares passam a ser estudadas e aplicadas por homens de negócios.
Leia a íntegra em minha coluna em www.baguete.com.br.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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