Cerca da metade dos 44 economistas que participaram de uma pesquisa feita pelo jornal The Wall St. Journal entendem que a redução do déficit orçamentário deve ser a grande prioridade de Henry Paulson Jr., o secretário do Tesouro nomeado pelo presidente George Walker Bush em 30 de maio.
Dezessete defenderam uma redução no crescimento das despesas com benefícios sociais como a Previdência, cinco consideram essencial reduzir os gastos públicos e seis defenderam uma reforma no sistema de impostos.
A imensa maioria (85%) espera que Paulson, que era presidente do banco de investimentos Goldman Sachs, seja mais forte do que seu antecessor, John Snow, que não veio do mercado financeiro. E 78% pensam que ele terá muito mais influência na formulação das políticas do Tesouro do que seus antecessores, Snow e Paul O'Neill.
Com Bush no final segundo e último mandato, o mercado acredita que Paulson poderá adotar políticas mais duras. A questão é se um presidente em fim de governo terá força para aprovar no Congresso medidas impopulares para controlar o déficit nas contas públicas.
O déficit orçamentário americano passou de US$ 400 bilhões em 2004, caindo para US$ 319 bilhões no ano fiscal de 2005. A dívida pública interna dos EUA passou de US$ 8 bilhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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