O xeque Hassan Dahir Aweys substitui um líder mais moderado no comando da milícia suspeita de colaborar com a rede terrorista Al Caeda. Ele declarou hoje que só aceita um governo islâmico, complicando as negociações com o governo provisório formado após um longo processo de paz.
"Qualquer governo para ter meu apoio terá de ser baseado no Corão sagrado e nos ensinamentos do profeta Maomé", condicionou o xeque da União dos Tribunais Islâmicos, que tomou o poder em Mogadíscio, a capital da Somália, no início do mês. "Os somalianos querem um Estado islâmico e as antigas potências coloniais tentam impedi-lo."
A Somália não tem um goveno estável desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991. O antecessor de Aweys concordara em negociar com o governo provisório, fruto de um processo de paz de três anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Obrigado, Larissa. Se quiser, entre em contato.
Postar um comentário