Horas depois de anunciar o fim da epidemia da febre hemorrágica causada pelo vírus ebola que matou 11.315 pessoas na África Ocidental, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a ocorrência de um novo caso em Serra Leoa, onde uma mulher morreu.
A OMS havia advertido que os 17.322 sobreviventes ainda poderiam transmitir o vírus. Ontem, a Libéria completou 42 dias, o dobro do prazo de incubação da doença, sem novos casos. Isso levou à declaração de que o país estava livre da moléstia. O mesmo havia ocorrido na Guiné e em Serra Leoa.
Em entrevista à televisão pública britânica BBC, um porta-voz da organização não governamental Médicos sem Fronteiras (MsF) disse que novos casos isolados de ebola eram esperados.
O risco de transmissão está associado ao número de pessoas que tiveram contato com a mulher falecida em Serra. Ela recebeu um enterro tradicional, em que o corpo é lavado antes do sepultamento. Essa prática foi interrompida no auge da epidemia.
Mesmo quando a doença é controlada, o vírus pode sobreviver em determinadas partes do corpo humano, como por exemplo nos testículos. Isso permitiria a contaminação através do ato sexual.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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