A economia dos Estados Unidos cresceu em ritmo de 0,7% ao ano no último trimestre de 2015, numa forte desaceleração em relação aos 2% ao ano do trimestre anterior e 3,9% do segundo trimestre. Os analistas de mercado esperavam 0,8%.
No ano como um todo, a maior economia do mundo avançou 2,4%, o mesmo ritmo de 2014. Desde 2010, os EUA crescem em média 2,1% ao ano. Com a alta do dólar de 2,4% e a desaceleração mundial, as exportações baixaram 2,5%.
O consumo pessoal, responsável por mais de dois terços do produto interno bruto dos EUA, subiu 2,2% no quarto trimestre, abaixo dos 3% do trimestre anterior. Em todo o ano passado, o consumo pessoal se expandiu em 3,1%, o ritmo mais forte em uma década.
Com investimento em alta de 8,1% no quarto trimestre, o setor habitacional teve em 2015 seu melhor ano desde a Grande Recessão de 2008-9. Os gastos com defesa subiram 3,6% e as despesas do governo federal excluindo defesa, 1,4%. As despesas dos governos estaduais e municipais recuaram 0,6%.
O índice de preços ao consumidor ficou em 0,1%. O núcleo do índice, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, registrou 1,2%.
A desaceleração acontece em momento de inflação baixa, suscitando dúvidas sobre o acerto da decisão da Reserva Federal (Fed), o banco central americano, de aumentar as taxas básicas de juros em dezembro de 2015. Com a expectativa de que não haverá novas altas de juros em curto prazo, as bolsas de Nova York operam em alta superior a 1%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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