Ao comentar as críticas de Washington à agressividade chinesa nas disputas territoriais com países vizinhos no Mar da China Meridional, durante o Diálogo de Xangrilá, realizado em Cingapura no último fim de semana, o general Zhu Chenghu, professor da Universidade da Defesa Nacional, disse em tom provocativo que os Estados Unidos sofrem de "disfunção erétil".
"À medida que o poder dos EUA declina, Washington precisa confiar nos aliados para conter o desenvolvimento da China", declarou o general a uma televisão de língua chinesa. "Mas se vão se envolver ou intervir militarmente numa disputa territorial entre a China e seus vizinhos é outra história."
Em seguida, disparou: "Podemos ver na situação da Ucrânia uma espécie de disfunção erétil."
A Síria é um exemplo melhor da hesitação do governo Obama de usar a força. Os EUA não entrariam em guerra com uma potência nuclear como a Rússia por causa da Ucrânia. A mesma lógica se aplica aos vizinhos da China, com a exceção do Japão e da Coreia do Sul.
Na corrida tecnológica, ataques de saturação com mísseis de cruzeiro podem se tornar a maior ameaça a grupos navais dos EUA liderados por porta-aviões, adverte um ensaio do Centro Chinês para Estudo de Assuntos Militares da Universidade da Defesa Nacional.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
General chinês: EUA sofrem de disfunção erétil
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Um comentário:
outro general chinês, blefador e que não se importa em sacrificar as vidas dos outros pelas suas idéias estapafurdias. a China tem uma característica de produzir dirigentes assassinos, sendo o maior deles Mao Tse-Tung.
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