A censura à internet avança rapidamente, sendo praticada em mais de metade de 40 país estudados numa pesquisa acadêmica transatlântica divulgada hoje pelo jornal inglês Financial Times.
O exemplo recente mais notório foi a decisão da Justiça da Turquia de bloquear o acesso ao YouTube por causa de comentários ofensivos sobre o fundador da república turca, Mustafá Kemal Atatürk, o grande herói nacional, insinuando que ele e seus companheiros eram homossexuais.
Após seis meses de pesquisas, a Iniciativa Rede Aberta - que reúne a Faculdade de Direito de Harvard e as universidades de Toronto, no Canadá, e Cambridge e Oxford, na Inglattera - concluiu que o uso da censura está aumentando. Cada vez mais países aprendem com a China, que aproveita os mais modernos recursos tecnológicos para tentar "orientar o pensamento" de seus 137 milhões de internautas.
Para realizar o trabalho, os pesquisadores tentaram ter acesso a mil sites de notícias e outros assuntos em cada um dos 40 países examinados.
Entre os países que mais censuram a Internet, estão, além da China, a Arábia Saudita, Mianmar, a Tunísia, o Usbequistão e o Zimbábue.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Censura à Internet está aumentando
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