Os líderes da União Européia decidiram ontem combater o aquecimento global cortando as emissões dos gases que provocam o efeito estufa em 20% e retirar pelo menos 20% de sua energia de fontes alternativas até 2020. É uma vitória pessoal de Angela Merkel, chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, que ocupa a presidência rotativa da UE até a metade do ano.
"Podemos evitar o que seria uma catástrofe para a humanidade", festejou a chanceler alemã.
A UE fará uma nova proposta quando vencer o Protocolo de Quioto, em que 46 países se comprometeram a reduzir em 5% entre 2008 e 2012 as emissões dos gases que provocam o efeito estufa. Quer que os países ricos cortem suas emissões em 30%. Mas os Estados Unidos nunca aderiram ao protocolo e exigem que os grandes países em desenvolvimento, como China e Índia, tenham de se submeter às mesmas restrições impostas aos países ricos.
Pela lógica do Protocolo de Quioto, o ônus do corte de emissões cabe aos países ricos, que poluíram a atmosfera em seu desenvolvimento industrial.
Merkel sugeriu a seus colegas europeus que incentivem a substituição das lâmpadas de filamento pelas lâmpadas mais econômicas. A Europa vai seguir o exemplo da Austrália, que decidiu aposentar as lâmpadas criadas em 1879 por Thomas Alva Edison.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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