A onda de venda de ações iniciada terça-feira passada com a queda de 8,84% na Bolsa de Valores de Xangai, na China, não dá trégua. Em Tóquio, no Japão, o índice Nikkei, teve uma baixa de 3,34%. Na China, Hong Kong caiu 4% e Hong Kong, 1,63%.
Para os analistas, o mercado japonês reage à valorização do iene frente ao dólar, que reduz a competitividade dos exportadores japoneses, e não vem sinais do fim da queda.
Na abertura da sessão do Congresso Nacional do Povo, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou que a meta oficial de crescimento para este ano é de 8%. A meta tem sido essa mas a economia chinesa se expande a taxas de 10% ao ano - no ano passado, foram 10,7% -, atropelando a meta do governo, com riscos de superaquecimento e inflação.
Diante da continuação dos problemas nos mercados financeiros asiáticos, as bolsas européias abriram em baixa. Um analista de Londres disse agora há pouco na BBC não ver motivo para pânico, considerando uma queda de 10% no valor das ações "uma correção saudável" e benéfica no médio prazo, depois da grande valorização do ano passado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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