Quase 400 iraquianos foram mortos nos últimos três dias, quando rebeldes e milícias desafiaram a grande operação liderada pelso Estados Unidos para tentar controlar a violência em Bagdá.
Cinco terroristas suicidas atacaram mercados xiitas no Nordeste da capital do Iraque, matando 125 pessoas e ferindo outras 150, num dos mais sangrentos ataques no Iraque em anos. Dois homens-bomba mataram 76 pessoas no distrito de Chaabe, no Norte de Bagdá, disseram médicos e policiais. Em Khalis, a 80 quilômetros ao norte da capital, três carros-bomba explodiram em minutos, matando 53 pessoas e ferindo outras 103.
A onda de ataques coordenados tem a marca da rede terrorista Al Caeda.
Em editorial, o jornal libanês Daily Star considerou evidente a necessidade de aumento do número de soldados para controlar a violência no Iraque, mas não dos EUA. Como disse o rei Abdullah, da Arábia Saudita, a ocupação americana não tem legitimidade. Seria melhor, então, que, ao lado de outras medidas como um diálogo para reconciliação nacional e o aumento da vigilância nas fronteiras, os soldados americanos sejam progressivamente substituídos por uma força árabe.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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