terça-feira, 13 de março de 2007

Bush deixa promessa de parceria energética

Muitos protestos, nenhum avanço em comércio e uma viagem paralela de Hugo Chávez, porta-voz número um do antiamericanismo agora que Fidel Castro está perdendo a fala: de positivo, a visita do presidente George Walker Bush à América Latina deixa o acordo com o Brasil sobre biocombustíveis e a promessa de uma parceria estratégica no setor de energias renováveis.

Bush evitou citar Chávez, que o chamou de “cadáver político” na Argentina, fez a parceria do etanol com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu o livre comércio. Foi tímido porque não tem poder real para fazer concessões tarifárias ou negociar acordos. Depende do Congresso, onde a oposição é maioria desde janeiro.

Diante da queda de popularidade do presidente e a perda da maioria republicana no Congresso depois das eleições de 7 de novembro, este é um momento de transição política nos Estados Unidos e há várias questões comerciais pendentes. A Autorização para Promoção Comercial (TPA, do inglês) dada pelo Congresso à Presidência para negociar acordos internacionais acaba em 1º de julho.

Com a autorização, o Congresso só pode aprovar ou vetar inteiramente um acordo comercial internacional. Se pudesse apresentar emendas, o acordo teria de ser renegociado várias vezes, o que tornaria inviáveis as negociações de comércio internacional.

A questão é: desprestigiado, o presidente Bush será capaz de construir uma aliança bipartidária? Ou a maioria no Congresso do Partido Democrata, tradicionalmente mais protecionista por suas ligações com os sindicatos, levará a um impasse?

Leia a íntegra em minha coluna em www.baguete.com.br

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