Jornalismo, profissão perigosa: mais de 1,1 mil jornalistas e auxiliares foram mortos nos últimos 10 anos, revelou hoje um estudo do Instituto Internacional para Segurança da Notícia, uma associação de organizações de mídia, grupos de defesa da liberdade de imprensa e ativistas dos direitos humanos. O total de mortes aumenta desde 2003, quando os Estados Unidos invadiram o Iraque.
Não por acaso, o Iraque tornou-se o lugar mais perigoso do mundo para jornalistas, com 138 mortos, sendo 70% de jornalistas iraquianos, seguido pela Rússia com 88, a Colômbia com 72 e as Filipinas com 55.
O relatório Matando o Mensageiro aponta o ano passado como o pior para os trabalhadores da notícia, com 167 mortes no mundo inteiro, em comparação com 149 em 2005, 131 em 2004, 94 em 2003, 70 em 2002 e 103 em 2001.
Mais da metade dos 1.101 mortos foi baleada e pelo menos 657 jornalistas foram mortos cobrindo notícias em tempo de paz em seus países, especialmente de corrupção, crime organizado e tráfico de drogas. Em dois terços dos casos, os assassinos não foram identificados e apenas 27 terminaram em condenações.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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