A economia da Índia cresceu a uma taxa anual de 9,3% no primeiro trimestre do ano, aproximando-se das taxas de crescimento da China, que estão tirando de pobreza centenas de milhões de pessoas. No caso da Índia, este crescimento foi atribuído ao aumento das produções agrícola e industral, e do consumo privado.
É verdade que a Índia tem problemas que a China não tem, como um déficit em conta corrente, devido principalmente à importação de petróleo. A Bolsa de Valores de Mumbai oscilou violentamente, caindo mais de 10% na segunda-feira negra. Diversas indústrias estão protegidas da competição mas não têm acesso ao capital internacional.
O governo indiano precisa investir em infra-estrutura, estradas, portos e aeroportos, se quiser manter este ritmo de crescimento acelerado, única maneira de tirar da miséria os 750 milhões de pobres da Índia.
Com o crescimento acelerado da China e da Índia, é provável que o mercado de commodities (produtos primários) permaneça aquecido nos próximos anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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