Desde o plebiscito ilegal de 1º de outubro sobre a independência da região, 2.471 empresas tiraram suas matrizes da Catalunha, revelou hoje o jornal La Vanguardia, de Barcelona, citando como fonte a Agência Tributária.
Sob o impacto do risco gerado pela movimento pela independência, as vendas registradas pelo comércio catalão caíram de 22,4% para 19,6% do total da Espanha. Nos setores de água, energia e construção, a baixa é de 20 pontos percentuais; em finanças e seguros, de 4 pontos.
Só no dia de ontem, mais 30 empresas deixaram a província rebelde.
O governo central espanhol interveio na região, suspendendo temporariamente a autonomia regional, e convocou eleições antecipadas para 21 de dezembro, depois que o Tribunal Constitucional declarou o plebiscito ilegal. Pela Constituição da Espanha de 1978, todo o país deve votar em qualquer plebiscito sobre independência.
Por decisão da Justiça, o ex-governador, o ex-vice-governador e todos os ex-secretários do governo foram presos. O ex-governador Carles Puigdemont e quatro ex-secretários fugiram para a Bélgica, que recebeu um mandado de prisão europeu pedindo sua extradição.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Quase 2,5 mil empresas tiram sede central da Catalunha
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