Em mais uma medida para isolar o regime comunista de Kim Jong Un, o presidente Donald Trump acaba de anunciar que os Estados Unidos vão incluir a Coreia do Norte na lista de países que patrocinam o terrorismo.
Trump havia indicado que faria isso durante a recente visita à Ásia, ao acusar o ditador norte-coreano pela morte do meio-irmão Kim Jong Nam, assassinado com seringas envenenadas no aeroporto de Kuala Lumpur, a capital da Malásia, em 13 de fevereiro de 2017.
Hoje, também citou o estudante americano Otto Warmbier, que morreu nos EUA depois de ficar preso um ano e cinco meses, ser torturado na Coreia do Norte e devolvido inconsciente.
A medida impede qualquer contato de cidadãos, governo e empresas dos EUA com a ditadura stalinista de Pyongyang até que o regime pare de apoiar atos terroristas. O Departamento do Tesouro está preparando novas sanções.
A Coreia do Norte já esteve na lista de países exportadores de terrorismo feita pelo Departamento de Estado americano.
Em 2008, seis anos depois de colocar a Coreia do Norte num "eixo do mal" ao lado do Irã e do Iraque, o então presidente George W. Bush retirou o país da lista de acusados de patrocinar terroristas, na esperança de retomar as negociações para desarmar o programa nuclear norte-coreano.
Os EUA e a Coreia do Norte iniciaram negociações em 1994, por iniciativa do ex-presidente Jimmy Carter, que foi a Pionguiangue se encontrar com o ditador Kim Il Sung, fundador do país, em 1948, e avô do atual ditador neste bizarro comunismo dinástico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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