Com o fracasso do segundo governo Michelle Bachelet, assolado pela estagnação econômica e a corrupção, e a divisão da aliança de centro-esquerda que derrubou a ditadura do general Augusto Pinochet (1973-90), o ex-presidente conservador Sebastián Piñera (2010-14) é o favorito na eleição presidencial deste domingo no Chile. Mas terá de disputar o segundo turno em 17 de dezembro.
Pela primeira vez em 30 anos, a coalizão que acabou com a ditadura de Pinochet vai apresentar dois candidatos à Presidência do Chile. O melhor colocado dos dois em pesquisa do instituto Cadem, é Alejandro Guillier (23%), da Nova Maioria. Ele tem a metade das preferências de Piñera (45%), da aliança Vamos Chile, e está bem à frente da esquerdista Beatriz Sánchez (14%), da Frente Ampla.
Ao todo, oito candidatos concorrem à Presidência do Chile. Como o voto não é obrigatório desde 2012, a expectativa é que apenas 6 dos 14 milhões de eleitores chilenos compareçam às urnas amanhã.
Confira os perfis e os programas de cada candidato no jornal chileno La Tercera.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário