quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Colômbia apreende mais de 12 toneladas de cocaína

Foi a maior apreensão de drogas no país mais ligado ao tráfico da América. Mais de 12 toneladas de cocaína foram confiscadas pela polícia da Colômbia perto da fronteira com o Panamá. O presidente Juan Manuel Santos estimou o valor da carga em US$ 360 milhões (US$ 1,172 bilhão).

A cocaína estava enterrada em quatro fazendas do departamento de Antioquia, no Noroeste da Colômbia. Santos responsabilizou o Clã do Golfo, considerado o grupo armado mais perigoso do país desde o acordo de paz e a desmobilização das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Os Estados Unidos, maiores aliados da Colômbia no combate ao tráfico de drogas e às guerrilhas de esquerda, estão pressionando o governo Santos por causa do aumento da área cultivada com coca. O presidente prometeu enviar 80 mil soldados às áreas antes ocupadas pelas FARC para evitar que sejam controladas por máfias do tráfico de drogas.

Desde o início do ano, as autoridades colombianas apreenderam 362 toneladas de cocaína, superando o total de 2016. A Agência de Repressão às Drogas (DEA) dos EUA estima que o país produza 910 toneladas de cocaína por ano.

Com mais de 2 mil membros, o Clã do Golfo é hoje a maior organização criminosa da Colômbia, superando o Exército de Libertação Nacional (ELN), o maior grupo guerriheiro marxista remanescente depois da paz com as FARC.

Seu líder é Dairo Antonio Úsuga David, mais conhecido pelo nome de guerra, Otoniel. Os EUA oferecem US$ 5 milhões por sua captura vivo ou morto.

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