Foi a maior apreensão de drogas no país mais ligado ao tráfico da América. Mais de 12 toneladas de cocaína foram confiscadas pela polícia da Colômbia perto da fronteira com o Panamá. O presidente Juan Manuel Santos estimou o valor da carga em US$ 360 milhões (US$ 1,172 bilhão).
A cocaína estava enterrada em quatro fazendas do departamento de Antioquia, no Noroeste da Colômbia. Santos responsabilizou o Clã do Golfo, considerado o grupo armado mais perigoso do país desde o acordo de paz e a desmobilização das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Os Estados Unidos, maiores aliados da Colômbia no combate ao tráfico de drogas e às guerrilhas de esquerda, estão pressionando o governo Santos por causa do aumento da área cultivada com coca. O presidente prometeu enviar 80 mil soldados às áreas antes ocupadas pelas FARC para evitar que sejam controladas por máfias do tráfico de drogas.
Desde o início do ano, as autoridades colombianas apreenderam 362 toneladas de cocaína, superando o total de 2016. A Agência de Repressão às Drogas (DEA) dos EUA estima que o país produza 910 toneladas de cocaína por ano.
Com mais de 2 mil membros, o Clã do Golfo é hoje a maior organização criminosa da Colômbia, superando o Exército de Libertação Nacional (ELN), o maior grupo guerriheiro marxista remanescente depois da paz com as FARC.
Seu líder é Dairo Antonio Úsuga David, mais conhecido pelo nome de guerra, Otoniel. Os EUA oferecem US$ 5 milhões por sua captura vivo ou morto.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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