quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Israel bombardeia túnel e mata sete milicianos palestinos

O enterro de sete milicianos palestinos mortos no bombardeio a um túnel provocou ira e manifestações de ódio contra Israel ontem na Faixa de Gaza. Eles pertenciam aos braços armados do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e da Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina, mas analistas estratégicos israelenses não acreditam que estes grupos entrem em guerra contra Israel.

No momento, os dois maiores partidos palestinos - a Fatah (Luta), que lidera a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e controla a Autoridade Nacional Palestina (ANP) na Cisjordânia; e o Hamas, que domina a Faixa de Gaza - negociam uma reconciliação depois de uma década de ruptura.

Ambos se apressaram em denunciar o bombardeio israelense como uma jogada para sabotar a reconciliação palestina. Mas as Forças de Defesa de Israel têm seus alvos e objetivos militares. A destruição de túneis construídos para infiltrar milicianos em território israelense tem prioridade total.

O líder do Hamas, Ismail Haniya, foi a um funeral na região central de Gaza, enquanto Khalil al-Hayya representou o partido no sul do território e advertiu: o Hamas "sabe como administrar o conflito com o inimigo para obter vingança e atacar no momento e no lugar que fira o inimigo".

Israel e o Hamas travaram três guerras desde que o principal movimento islamista palestino assumiu o controle de Gaza, em 2007, na guerra civil palestina hoje em vias de pacificação. A primeira guerra foi em 2008-9. Na última, em 2014, foram descobertos 32 túneis, depois do governo da Irmandade Muçulmana no Egito, aliada e preceptora do Hamas. Foram mortos 2.251 palestinos e 74 israelenses.

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