Kelley teve um pedido de licença para carregar uma arma escondida negado, mas comprou uma arma semiautomática. Quando ele saiu da igreja, depois do massacre, foi confrontado por um homem armado com outra arma automática, que o perseguiu de carro em alta velocidade até que o atirador saiu da estrada. Ele foi encontrado baleado e morto. Deve ter se suicidado.
A polícia suspeita que um problema familiar tenha motivado do massacre. Kelley havia ameaçado sua sogra na manhã de ontem, mas ela não estava na pequena congregação de Sutherland Springs, uma pequena cidade do interior com cerca de 400 habitantes.
"A sogra do suspeito frequentava a igreja", observou Freeman Martin, porta-voz do Departamento de Segurança Pública do estado do Texas, em entrevista coletiva minutos atrás. "Sabemos que ele enviou mensagens de texto e não podemos entrar em detalhes sobre esta situação doméstica, que está sendo continuamente reexaminada e investigada."
Os mortos tinham de 18 meses a 77 anos. Entre eles, havia 14 crianças e uma mulher grávida. Os 20 feridos tinham de 5 a 75 anos. Por onde se andasse na igreja, "havia sangue e morte por todos os lados", desabafou o xerife Joe Tackitt, do condado de Wilson, citado pelo jornal The New York Times. Praticamente toda a cidade tinha alguma relação com as vítimas.
Durante a visita ao Japão, o presidente Donald Trump declarou que foi "um problema de saúde mental". Fugiu da discussão sobre controle de armas que mais um massacre provoca inevitavelmente nos EUA, pouco mais de um mês depois do massacre a tiros de 58 pessoas num show de música sertaneja em Las Vegas, em 1º de outubro de 2017, por um atirador instalado num hotel.
No país sem controle de armas, no estado onde é chique portar armas como um pioneiro do Velho Oeste, uma briga em família com um perturbado mentalmente termina com 26 inocentes mortos.
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