Cinco jogadoras da seleção de futebol dos Estados Unidos estão exigindo salários e prêmios iguais aos da seleção masculina, informou o jornal The New York Times.
A cada jogo, um jogadora da seleção feminina recebe US$ 3,6 mil (R$ 12,8 mil) e mais um prêmio de US$ 1.350 (R$ 4,8 mil) por vitória.
Já os homens ganham US$ 5 mil (R$ 17,77 mil) por jogo e bichos de US$ 6.250 a US$ 17.625 (R$ 22.209 a R$ 62.629).
O caso foi apresentado à Comissão para Oportunidades Iguais de Emprego, realimentando o debate nacional sobre as diferenças de pagamento para homens e mulheres também no esporte.
A diferença é que a seleção feminina dos EUA é a seleção mais vitoriosa da história do futebol feminino. Lidera o ranking mundial de 2008 a 2014, quando ficou atrás da Alemanha, para recuperar o primeiro lugar com a vitória no Mundial de 2015. A seleção masculina nem sonha com isso.
"Os números falam por si mesmos", declarou a goleira Hope Solo, que entrou com a ação junto com Carli Lloyd, Becky Sauerbrunn, Alex Morgan e Megan Rapinoe. "Somos as melhores do mundo. Ganhamos três Copas do Mundo e quatro olimpíadas. Eles ganham mais para se apresentar do que nós para conquistar títulos mundiais."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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