Apesar da crise e das políticas de austeridade econômica, os 19 países da Zona do Euro cresceram em conjunto 0,3% no último trimestre de 2015, o que projeta um ritmo anual de 1,1%, revelou hoje o Eurostat, escritório oficial de estatísticas da União Europeia.
No ano inteiro, a Eurozona avançou 1,5%, mas a desaceleração da economia mundial desde o fim do ano passado pressiona o Banco Central Europeu a adotar novas medidas de estímulo ao crescimento. Na UE como um todo, o crescimento foi de 0,3% no quarto trimestre do ano passado e de 1,8% no ano inteiro.
O anúncio chega num momento de turbulência nos mercados por causa das dúvidas sobre a economia da China e a fragilidade dos bancos da Europa. Os dados sobre inflação e produção industrial indicam que a Eurozona terá dificuldades para manter o ritmo de crescimento em 2016.
"A deterioração da economia internacional tirou o vento das velas da Eurozona", comentou Simon Tilford, subdiretor do Centro para Reforma na Europa, com sede em Londres. "O problema é que a Eurozona ainda não se recuperou da queda anterior."
Em 2015, o crescimento foi maior na Eslováquia (4%), na Romênia (3,8%), na Polônia (3,6%), na Espanha (3,5%) e na Bulgária (3,1%). A Alemanha e a França, as maiores economias da Eurozona, avançaram 1,3%. O Reino Unido, a maior economia europeia fora do euro, 1,9%.
Os piores resultados foram registrados na Grécia (-1,9%) e na Finlândia (-0,2%), os dois únicos países da UE que tiveram recessão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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