No primeiro avanço em seis meses, a produção industrial aumentou 0,9% em janeiro de 2016 nos Estados Unidos, revelou ontem a Reserva Federal (Fed), o banco central do país. O índice de preços ao produtor subiu 0,1% no mês passado, mas caiu 0,2% em 12 meses.
O setor manufatureiro cresceu 0,5%. Na indústria de extração, houve queda de 10% nos últimos 12 meses por causa da queda nos preços internacionais do petróleo e seu impacto sobre a produção de óleo de xisto betuminoso.
A utilização da capacidade instalada subiu de 76,4% em dezembro para 77,1% em janeiro. Ainda está abaixo dos 80% anteriores à Grande Recessão de 2008-9.
A produção industrial americana sofreu nos últimos meses com a alta do dólar, que parou recentemente por causa da desaceleração econômica nos EUA e no resto do mundo.
O índice de preços ao produtor, a inflação no atacado, flerta com a deflação por causa queda nos preços internacionais do petróleo em 70% desde junho de 2014. Os preços da energia caíram 5% no mês passado e 11,5% em 12 meses, enquanto os alimentos subiram 1%.
O núcleo do índice, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, registrou alta de 0,4% em janeiro e de 0,6% num ano.
Para o consumidor, a inflação de 2015 ficou em 0,7%. Foi a segunda menor em 50 anos. Ficou bem abaixo da meta informal perseguida pelo Fed, de 2% ao ano. O núcleo do índice de preços ao consumidor registrou alta de 1,2%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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