quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Obama visita mesquita nos EUA pela primeira vez como presidente

Em sua primeira visita a uma mesquita no país como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama afirmou há pouco que "um ataque contra uma religião é um ataque contra todas as religiões". O objetivo é deixar claro que os EUA não estão em guerra com o islamismo.

"Eles não estão defendendo o Islã. A maior parte das pessoas que matam é muçulmana", declarou Obama na Sociedade Islâmica de Baltimore, no estado de Maryland. "Não podemos entrar em guerra contra religiões porque a liberdade religiosa faz parte do nosso caráter nacional. Nos EUA, não reprimimos o Islã, festejamos o sucesso dos muçulmanos."

Neste sentido, acrescentou, "não podemos dar legitimidade a grupos como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Muçulmanos que falaram contra ele foram atacados. Essas vozes estão lá, só precisamos amplificá-las."

Foi um recado também aos aspirantes à candidatura do Partido Republicano à Presidência dos EUA, especialmente ao bilionário Donald Trump, que propôs proibir a entrada de muçulmanos no país.

Há uma batalha por corações e mentes, observou Obama, e os muçulmanos americanos têm a responsabilidade de rejeitar o terrorismo para deixar claro que "não há um choque de civilizações entre o Ocidente e o Islã, é um conflito entre a imensa maioria de muçulmanos e uma pequena minoria. Tenho confiança de que a maioria vai ganhar a batalha. Os muçulmanos vão decidir o futuro de sua fé."

Todos são filhos de Deus, cristãos, judeus, muçulmanos, notou Obama. "Hoje há uma tentativa de provocar o conflito sectário entre sunitas e xiitas. Se esperamos que nossa dignidade seja respeitada, devemos respeitar a dignidade dos outros."

As saídas para ele são educação e igualdade de oportunidades. "Vocês também são parte dos EUA", afirmou Obama, sob aplausos. "Não aceitem a ideia de que têm de decidir entre sua fé e seu patriotismo."

E concluiu: "Ainda acredito numa nação indivisível, sob Deus".

2 comentários:

Anônimo disse...

O que não esperar de um sectário como Barack Hussein Obama com essa corriola jihadista? Que venha logo Donald Trump, que protegerá a sociedade americana, bem como o mundo dos malfadados muçulmanos em ataques contra o ISIS e afins, que querem impor a Sharia aos "infiéis". O que houve em um ano na França, Alemanha e demais países europeus serve de alerta!

Nelson Franco Jobim disse...

Trump é fascistoide e não terá grande chance com o eleitorado independente. O sucesso de populistas é um sintoma da decadência dos EUA.