Além de manter a taxa básica de juros inalterada numa faixa de 0,25% a 0,5% ao ano, a Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, reduziu ontem sua de 2,4% para 2,2% sua previsão de crescimento para a economia do país em 2016, citando problemas da economia mundial.
Em dezembro, o Fed aumentou suas taxas básicas, praticamente zeradas desde dezembro de 2008 para combater a Grande Recessão. Elas não subiam há quase dez anos, mas a decisão foi criticada por vir num momento de desaceleração da economia mundial, especialmente da China.
Diante da deterioração do cenário internacional, a expectativa é de dois aumentos de juros neste ano, em vez de quatro, o que "reflete as previsões de crescimento mundial e um certo aperto nas condições de crédito", declarou a presidente do Fed, Janet Yellen.
A previsão de inflação para 2016 foi diminuída de 1,6% para 1,2%, mas o comitê de política monetária observa um aumento do núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos. O Fed persegue informalmente uma meta de inflação de 2% ao ano.
O índice de desemprego, hoje em 4,9%, o mais baixo em oito anos, deve cair para 4,7% ao longo do ano e tende a baixar nos próximos dois anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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