A expectativa era de um acordo definitivo. Depois de mais de 50 anos de guerra civil, a Colômbia terá de esperar mais um pouco. No próximo dia 23, o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) devem assinar um acordo de cessar-fogo definitivo, informou a Rádio Caracol citando como fonte a ex-senadora Piedad Córdoba.
O negociador das FARC Jesús Santrich confirmou que será apenas um cessar-fogo e não o esperado acordo de paz. Em 9 de março, o presidente Juan Manuel Santos avisou que o prazo para um acordo definitivo, fixado em 23 de março de 2016, poderia ser prorrogado.
Cerca de meio milhão de pessoas morreram na grande guerra civil colombiana iniciada com o assassinato, em 9 de abril de 1948, do então candidato liberal à Presidência da Colômbia, Jorge Eliécer Gaitáin.
As FARC, braço armado do Partido Comunista Colombiano, pró-soviético, aderiram à luta armada em 1964. Se as duas partes conseguirem chegar a um acordo de paz, o próximo passo para a pacificação da Colômbia seria a abertura de negociações com o Exército de Libertação Nacional (ELN), que ainda reluta em aceitar que era das guerrilhas de esquerda na América Latina acabou.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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